Apple continua no topo do mercado de chips para tablets

 Quando se trata de processadores de smartphones, já sabemos que a disputa é acirrada — pelo menos foi assim em 2021, quando a Apple ficou com o terceiro lugar. Na batalha de processadores de tablets, entretanto, o cenário é outro: a Maçã vem aumentando o seu domínio a cada ano.



Foi isso que mostrou a Strategy Analytics, que divulgou seu último relatório referente ao ano de 2021. De acordo com a análise, a Apple está em primeiro lugar, com 62,2% do mercado, garantindo uma vitória disparada. Logo em seguida vemos a Intel (com 12,3%), a Qualcomm (com 9,7%) e as demais fabricantes (com uma fatia de 15,7%), dentre as quais estão a MediaTek e a Samsung (fechando o Top 5).



O relatório mostrou que os tablets com chips da plataforma ARM abocanharam 89% do mercado no ano passado, e que todo o mercado de chips para tablets cresceu 21% na comparação ano a ano.


O diretor associado de tecnologias de componentes de aparelhos da Strategy Analytics, Sravan Kundojjala, contou que esse mercado chegou a cair 8% em relação ao ano anterior, já que houve um crescimento em 2020. Ele disse também que as remessas foram afetadas pela demanda reduzida por processadores de tablet de baixo custo e as restrições de fornecimento de wafer. Em comparação ao período pré-pandemia (2019), entretanto, o aumento foi de 13%.


Kundojjala afirmou também que, “apesar da queda nas remessas, o mercado registrou um crescimento de dois dígitos nos preços médios de venda (ASP), graças a um alta mistura de APs para tablets premium”.


Houve um aumento de remessas para a Apple, a MediaTek e a Unisoc, enquanto a Allwinner, a HiSilicon, a Qualcomm, a Rockchip e a Samsung enfrentaram queda. Kundojjala reiterou que a MediaTek manteve sua posição de liderança no mercado de processadores para tablets (que não são da Apple); já a Qualcomm sofreu uma queda de 15% no ano passado por conta de ter mudado o foco para tablets premium.


Ou seja: enquanto as outras fabricantes de chips se degladiam por uma fatia maior, a Maçã permanece firme no topo — e isso não parece que vai mudar tão cedo!

Comentários